04 de setembro de 2023
Cirurgia guiada otimiza tempo de procedimentos odontológicos.
Novas tecnologias odontológicas apoiam a cirurgia guiada para que a sua execução seja menos invasiva, mais ágil e com melhor recuperação dos pacientes.
Cada avanço feito nas tecnologias odontológicas ajuda a melhorar diversas técnicas e procedimentos feitos em consultório. O aperfeiçoamento dos aparelhos para a geração de imagens (como scanners intraorais e tomografias) e o uso de softwares de planejamento têm revolucionado as cirurgias guiadas.
A cirurgia guiada vem sendo utilizada com muito sucesso na área de implantes dentais (de forma parcial ou total) e, com o apoio dos recursos tecnológicos, tem contribuído para intervenções muito precisas e menos invasivas.
Hoje, traremos mais informações sobre a cirurgia guiada e seus benefícios na odontologia.
Como funciona a cirurgia guiada
Antes de tudo, vamos falar sobre a cirurgia guiada. O método em si não é uma novidade na área odontológica – a diferença está no apoio tecnológico que a técnica tem recebido no decorrer de décadas de existência. Hoje, podemos afirmar que a cirurgia guiada é executada com técnicas que a torna minimamente invasiva. Ela é indicada, principalmente, para implantes dentários – tanto para parciais quanto para totais.
A cirurgia dentária começa muito antes do cirurgião-dentista ligar a broca: ela tem início nos exames. Todo o planejamento da cirurgia é baseado nas análises de exames de imagens (radiografias, tomografias, imagens em 2D ou 3D), em resultados dos exames da saúde geral, nos modelos intraorais e nos guias cirúrgicos. Com esse material em mãos, o cirurgião-dentista consegue projetar a cirurgia de maneira segura e eficaz.
Um dos muitos benefícios da cirurgia guiada é que tanto a própria cirurgia como o pós-operatório costumam ser mais tranquilos e com uma recuperação mais acelerada.
Como é realizada a cirurgia guiada?
Como já dissemos, tudo começa no planejamento. Com base em uma tomografia computadorizada intraoral, é feito um modelo virtual em 3D em que existe a indicação do local exato onde cada implante deve ser colocado. Tudo isso é feito por meio de um software.
Nesse mesmo programa, o cirurgião-dentista pode simular a cirurgia virtualmente, estudando qual o melhor ângulo e posição dos implantes. A partir dessa simulação é confeccionado o guia cirúrgico com base nas informações da cavidade bucal do paciente.
Com isso, a cirurgia ganha muito mais precisão, diminuindo o tempo do procedimento e levando mais segurança ao paciente.
O tamanho da circunferência das guias é idêntico ao das brocas para que as perfurações sejam realizadas milimetricamente, diminuindo sangramentos e cortes desnecessários. Após a realização dos furos, são inseridos os pinos de titânio, que vão receber implantes temporários ou permanentes. A maioria dos pacientes relata em consultório que o tempo de recuperação é rápido e com uma dor mínima.
Mas, como acontece com qualquer procedimento cirúrgico, há contraindicações, como problemas com a abertura da boca ou quantidade óssea insuficiente. No segundo caso, pode ser indicada a realização de enxerto, que será acompanhada pelo cirurgião-dentista até a liberação para a cirurgia guiada.
Porém, antes da cirurgia, vale o lembrete: muitos casos que chegam todos os dias aos consultórios odontológicos poderiam ser evitados com visitas regulares aos cirurgiões-dentistas. A primeira e mais importante recomendação odontológica é que todas as pessoas devem fazer sua higiene bucal com a frequência e forma corretas, além de realizar as consultas para procedimentos de rotina.
Por isso, lembre-se de fazer um acompanhamento periódico da sua saúde dental. Consulte seu cirurgião-dentista com regularidade.