O que é o câncer de boca?

É um tumor maligno que acomete: Lábios, gengiva, bochechas, céu da boca (palato) e, principalmente, borda da língua e assoalho da boca (região embaixo da língua).

Sinais de Alerta!

Mais de 15 mil pessoas são diagnosticadas com câncer bucal todos os anos.
Não faça parte dessa estatística.

Fonte: INCA (Instituto Nacional do Câncer)

O que fazer para diminuir o risco de câncer de boca?

Não fumar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas;

Ter uma alimentação rica em frutas, verduras e legumes;

Usar preservativo, inclusive durante a prática do sexo oral.

Faça o autoexame

Olhe seus lábios superior e inferior por dentro e por fora, inclusive as gengivas. Verifique se há mudança de cor e áreas endurecidas.

Olhe o interior dos dois lados das bochechas e verifique se há feridas ou saliências.

Observe a língua olhando por cima e nas laterais, verifique se há saliências ou caroços.

Apalpe a pele do rosto e pescoço suavemente, procurando alguns sinais, como nódulos.

Observe a parte de baixo da língua, verifique se há alguma saliência ou caroço.

Quer saber mais? Nossos especialistas respondem algumas dúvidas:

Assim como outros tipos de cânceres, o que afeta a cavidade oral tem muito mais chances de cura se houver o diagnóstico precoce. Por isso, consultas de rotina, além de uma boa higiene bucal, são essenciais como prevenção da doença. É também fundamental a atenção ao surgimento de qualquer sinal de alerta, como os citados em “Como identificar possíveis sintomas”.

O exame clínico visual pode ser utilizado para detectar o câncer de cavidade oral, mas a confirmação da doença depende da biópsia. Esse procedimento pode ser realizado com anestesia local com a ajuda de exames de imagem, como a tomografia, que também identifica a extensão do tumor. Apenas com o exame clínico associado à biópsia será possível definir o tratamento adequado.

Sim, e tanto para lesões menores como para tumores mais complexos, na maioria das vezes o tratamento é cirúrgico, feito pelo profissional de Cabeça e Pescoço. A operação consiste na retirada da área afetada pelo tumor associada à remoção dos linfonodos do pescoço. Nos casos mais simples, pode ser que a retirada da lesão já seja o suficiente. Em casos mais complexos ou quando a cirurgia já não é uma opção, radioterapia ou quimioterapia também podem ser utilizadas.

Nas consultas de rotina, o cirurgião-dentista é o profissional responsável por avaliar lábios e a parte interna da boca, verificando se feridas que demoram para cicatrizar ou manchas anômalas podem ser sinais de lesões cancerosas. Aparelhos simples também podem ajudar nesse processo, já que o tecido canceroso, quando em contato com uma luz ultravioleta, reage de forma diferente, algo perceptível pelo cirurgião-dentista.

Além disso, uma vez diagnosticado, os tratamentos de quimioterapia podem ter como sequela a mucosite, o que pode ser prevenido e tratado pelo cirurgião-dentista.